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San Diego – Centro e Praias

Continuando nosso passeio pela bela San Diego, um outro local muito bom para se passear a pé, desde que a temperatura esteja agradável, é a região de Embarcadero, que é na verdade a região costeira do centro da cidade banhada pela San Diego Bay. Ao longo da North Harbour Drive existe um calçadão e muitas vagas para estacionar. São vários navios ancorados e alguns disponibilizam passeios, mas não fizemos nenhum. Demos sorte de pegar um dia quente, o que nos permitiu caminhar com calma pelo calçadão.


Nessa avenida fica também o belo prédio da prefeitura de San Diego


Para comer, uma dica é o restaurante Anthony´s Fish Grotto, especializado em frutos do mar, que fica no próprio calçadão e tem uma bela vista da baía. Você pode experimentar o cardápio normal na parte interna do restaurante, ou se quiser ganhar tempo e economizar, experimentar as porções que são oferecidas na parte externa em um esquema fast food. Como o clima estava bom e não queríamos demorar muito, fomos na segunda opção e sentamos em uma mesa bem junto ao calçadão, que foi muito bacana para se observar o movimento.


Ao longo dessa mesma avenida fica outra atração famosa da cidade: o USS Midway Museum. O USS Midway é um porta-aviões aposentado da marinha americana, que acabou virando museu e hoje pode ser visitado. A escolha de San Diego para sediar esse museu não é a toa, já que a cidade é uma importante base naval dos EUA e onde vivem muitos militares. Para chegar lá, você pode estacionar em alguma vaga ao longo da Harbour Drive, que têm parquímetros, ou no próprio estacionamento pago do museu, que custa US$7. A entrada também não é barata e custa US$18 para os adultos e US$10 para crianças a partir de 6 anos. A vantagem é que é gratuito para crianças até 5 anos, que era o caso do meu filho. Apesar do preço, achei que valeu muito a pena, já que nunca tinha tido a experiência de entrar em um porta-aviões de verdade, ainda mais desse porte, e ainda é um ótimo passeio para as crianças.


Já está incluso no ingresso o áudio guia e basta você seguir a numeração das placas e mapas para fazer o tour. Impressionou-me bastante os dormitórios e todas as dependências dos marinheiros, pois apesar do tamanho do navio, é tudo muito apertado e claustrofóbico. Deve ser realmente muito difícil viver ali por tanto tempo no mar.


Na parte central fica um imenso galpão para acesso a todas as dependências do navio e também para expor alguns aviões. O legal aqui é que as crianças podem entrar na cabine de vários aviões e helicópteros, portanto é só diversão. Para quem se empolgar e quiser dar uma voltinha, eles também oferecem alguns simuladores bem reais, só que pagos a parte.


No entanto, a parte mais aguardada é o deck no navio, que é de onde decolam os aviões e fica a torre de comando. Ali ficam expostas mais uma grande quantidade de aeronaves e você pode visitar a cabine do comandante e de comando, que são bem mais agradáveis e espaçosas. 🙂 Além disso, você tem belos visuais da cidade.


Bem ao lado do porta-aviões fica a famosa estátua do marinheiro beijando uma enfermeira, que foi inspirada em uma foto tirada em Times Square na época da segunda guerra mundial, cuja cena ficou famosa mundialmente. A estátua e bem bonita e grande e sua localização ao lado USS Midway não poderia ter sido melhor escolhida.


Ainda no centro, você pode passear pelo Gaslamp Quarter, que já mencionei no post inicial, e é uma região super badalada, cheia de bares e restaurantes. É mais indicada para a noite, mas também é possível dar uma volta de dia para ver melhor a arquitetura das construções.


Para quem gosta de esportes, ali perto fica o estádio de beisebol do San Diego Padres, que é bem bonito. Eu não planejava visitar esse estádio, mas como passei do lado e vi que era possível conhecê-lo sem precisar entrar, logo parei para dar uma olhada e tirar umas fotos. É que existe uma abertura na arquibancada para a praça que fica ao lado, contendo alguns lugares especiais para o público, e de lá é possível ter a visão completa do estádio.


Saindo do centro, um passeio bastante indicado é atravessar a ponte em direção a Coronado, que é uma península situada bem defronte ao centro da cidade, que tem de um lado a baía de San Diego, e do outro o mar aberto. O recomendado é exatamente conhecer esses dois lados de Coronado. Da parte interna você tem todo o visual do belo skyline de San Diego e da baía, sendo muito agradável passar um tempo ali sentado só observando a paisagem. É tão bonito, que encontramos até um casal de noivos tirando suas fotos de casamento por ali. 🙂

Coronado

Noivos tirando fotos em Coronado


Do outro você pode conhecer uma das praias de San Diego, que obviamente no inverno fica vazia. No caminho você atravessa o centro de Coronado, que é todo residencial e cheio de casas interessantes.


Mas quando o assunto é praia, o local mais famoso é La Jolla. Suas praias são as mais badaladas de San Diego e ficam a uns 20 minutos ao norte do centro. Em uma delas é possível ver até leões marinhos. É uma região muito bonita e que merece uma visita!


Essa região é bem diferente do restante da cidade, já que é frequentada pelos ricos e famosos e tudo é muito requintado. A Prospect Street é a rua mais famosa e conta com um comércio interessante, cheio de lojas de grife e galerias de arte. É mais para olhar e apreciar do que comprar, já que os preços são muito caros para meros mortais, mas também é possível encontrar algumas lojas de lembrancinhas mais em conta. É um passeio interessante e que pode ser feito inclusive no caminho para Los Angeles, já que La Jolla fica na mesma direção e a estrada de acesso é a mesma: a I-5.


Esse post encerra os relatos sobre San Diego. Nos próximos, contarei sobre nossa passagem por Anaheim e Disney.


Leia também:

Chegando a San Diego
San Diego – Balboa Park e Old Town
Pacific Coast Highway (US1)
Boston
Washinton D.C.
Chicago

 
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Publicado por em Abril 6, 2011 em Califórnia, EUA, San Diego

 

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San Diego – Balboa Park e Old Town

Uma das grandes vantagens para quem viaja para San Diego com crianças é que tem muita atração legal para eles, já que a cidade é bem “child friendly”. Basta olhar para suas principais atrações para perceber que as crianças vão adorar, pois quase todas são indicadas para eles. Uma das principais é o parque Sea World, mas que nós não fomos por ser bem parecido com o de Orlando. Mas engana-se quem pensa que só tem atração para crianças, pois os adultos também curtem.

Outra grande atração turística de San Diego é o Balboa Park, que é considerado o maior parque urbano cultural dos EUA. Não é para menos, pois são 15 museus para todos os gostos, belos jardins, exposições e um zoológico. É um parque muito agradável para se passear e curtir, mas o difícil é escolher o que visitar.

Balboa Park


A principal atração é sem dúvida nenhuma o famoso e imperdível San Diego Zoo, que é mundialmente conhecido pela variedade de sua fauna e organização. Seu garoto propaganda é o urso panda, que além de simpático é muito raro em zoológicos, o que faz com que sua área seja uma das mais disputadas. O meu filho adorou!!!


A entrada é um pouco salgada e custa US$40 para os adultos e US$30 para as crianças até 11 anos, mas mesmo assim fica bem cheio e valeu a pena. Ela dá direito a usar o ônibus circular e também o teleférico para se locomover, o que é de grande ajuda nas distâncias maiores. O zoológico é realmente imenso e não conseguimos nem percorrer ele todo, mesmo com todos esses meios de transportes disponíveis. Tudo é muito bem organizado e limpo e dá até gosto passear.


Além dos bichos tradicionais que estamos acostumados a ver aqui no Brasil, o zoológico conta com muitos animais diferentes, o que é o maior barato para crianças e adultos. Foi muito legal poder ver de perto alguns deles, como o canguru, koala, urso polar e panda. Aliás, esses koalas são meio preguiçosos, pois estavam quase todos dormindo, mas conseguimos pegar um fazendo sua refeição. 🙂


Os outros animais também são muito bem cuidados e expostos.


Como todo bom local turístico americano, o zoológico também conta com várias lojinhas vendendo as mais diversas lembrancinhas.

No próprio Balboa Park visitamos também o Museu de História Natural, que apesar de bonito, nos decepcionou um pouco pelo seu tamanho reduzido. Para quem conhece os de Nova York e Washington, esse museu é bem acanhado, principalmente pelo preço que eles cobram (US$17).


Compensou pelo fato de que meu filho adorou a exposição de lagartos e cobras vivos, mas sinceramente não acho que valha muito a pena para quem já conhece esses outros museus. A seção de pedras preciosas é bem bonita, apesar de pequena também.


Não muito longe do Balboa Park – aliás nada é muito longe em San Diego – fica a simpática Old Town, que foi o local do primeiro assentamento espanhol na Califórnia e onde a cidade nasceu. Devido ao seu lado histórico, os americanos transformaram essa região em um parque histórico turístico e cuidam para que suas construções históricas sejam bem preservadas, o que eles sabem fazer muito bem. O local é muito bacana e você se sente entrando naquelas cidades que estamos acostumados a ver somente em filmes, com sua delegacia, banco, igreja, etc.. Algumas das casas foram transformadas em lojinhas de artesanato e ainda tem uma área com um palco para shows. Como fomos de manhã, estava tudo vazio, mas dizem que a noite a vila fica bem cheia e dá para provar algumas comidas típicas.


No próximo post eu vou contar sobre as outras atrações de San Diego. Fique ligado!


Leia também:

Chegando a San Diego
San Diego – Centro e Praias
Pacific Coast Highway (US1)
Boston
Washinton D.C.
Chicago

 
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Publicado por em Abril 1, 2011 em Califórnia, EUA, San Diego

 

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Chegando a San Diego

Apesar de eu não ter divulgado o meu destino de férias, dessa vez escolhemos passear pelo oeste dos EUA e por Punta Cana (que já tem um post aqui), com um pit stop rápido na Florida. A primeira parada foi na bela e moderna cidade de San Diego, que tem muitas atrações a oferecer, mas que conto melhor nos próximos posts. San Diego foi uma das cidades que tive que cortar da minha única viagem pela Califórnia, portanto era uma das lacunas que tínhamos que preencher nessa viagem. 🙂


A cidade é bastante jovem e tem um ar descontraído, o que atrai bastante os visitantes. Tem a vantagem de ser a beira-mar, o que ajuda bastante a tornar a cidade mais agradável. As praias não são nenhuma maravilha, principalmente se comparadas com as nossas, mas mesmo assim são muito bacanas de se conhecer, mesmo no inverno. Como fomos em fevereiro, pegamos um pouco de frio, mas a vantagem de San Diego é que nunca faz tanto frio como as cidades mais ao norte do país e nem neva. Como não queríamos pegar muito frio, San Diego era um dos destinos indicados para essa época.

A chegada em San Diego foi muito legal, já que do avião foi possível observar a beleza das regiões desérticas pelo caminho e também do centro da cidade. O aeroporto internacional fica bem no centro e o pouso lembra muito o do Santos Dumont no Rio, já que a pista fica próxima à água e você passa rente aos prédios. Um belo visual de boas vindas!!!


Como o aeroporto é bem central, chegar no hotel é bem tranquilo e rápido. Apesar do transporte público eficiente, nós optamos por alugar um carro, já que os deslocamentos eram grandes e iríamos perder muito tempo sem ele. Além disso, andar de carro com crianças é bem mais prático e em San Diego é melhor ainda, já que em qualquer lugar você encontra estacionamento fácil. Como o aluguel não é muito caro, a minha recomendação é sem dúvida alugar um carro. Existem várias locadoras próximas ao aeroporto e todas possuem os tradicionais shuttles para te pegar, portanto basta escolher uma.

Depois de pegar o carro, em 10 minutos já estávamos no nosso hotel Best Western Bayside Inn, que fica em downtown e bem no centro financeiro da cidade. Os quartos são ótimos e bastante confortáveis, os funcionários atenciosos e o hotel ainda conta com um estacionamento interno, mas cuja diária é paga a parte e custa US$10 por noite.


O lado negativo fica por conta do café da manhã, que é servido no restaurante anexo, mas que é bem fraquinho e tem muito pouca opção. A vantagem é que já está incluso na diária, mas podia ser bem melhor. Em compensação pedimos comida no quarto no dia que chegamos, pois estávamos muito cansados, e a comida estava boa, bem melhor do que o café da manhã.


O centro da cidade é uma ótima localização para se hospedar, pois fica próximo de tudo, mas fica um pouco deserto a noite e tem poucas opções próximas para comer e caminhar, apesar de ser bastante seguro. Depois de conhecer um pouco a cidade, eu optaria por me hospedar no Gaslamp Quarter, que também fica no centro, mas é um local bastante movimentado e boêmio, principalmente a noite, com várias opções para comer e beber, além de muito comércio próximo. Essa região compreende 16 quadras do centro e era totalmente inóspita há alguns anos atrás, mas foi completamente revitalizada e hoje é um dos bairros mais badalados da cidade e tem muita opção de hospedagem.


Bem, nos próximos posts eu conto mais sobre o que tem para se fazer na cidade. Até lá!



Leia também:

San Diego – Balboa Park e Old Town
San Diego – Centro e Praias
Pacific Coast Highway (US1)
Boston
Washinton D.C.
Chicago

 
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Publicado por em Março 29, 2011 em Califórnia, EUA, San Diego

 

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